Viagem Segunda pelo Riso

 

*Anita Dubeux

Esta postagem refere-se à nossa segunda viagem , a que foi realizada no dia 08 de fevereiro de 2017, após zarparmos do cais de nossa maruja Adelaide Câmara, onde fomos recebidos com muitas guirlandas e delicioso banquete.

Ancoramos no Traço Freudiano para mais um encontro de confraternização literária que iniciou com a leitura do cordel de autoria da viageira Salomé, escrito num momento muito especial de sua vida, em 2009,  e que ela dedicou ao marido. Trata-se de um belo e pungente cordel, porque fala do resgate do sorriso  que se perdeu em consequência de uma grande perda.

O RISO PEDE PASSAGEM

**Salomé Barros

Sessenta e três bem vividos
Trinta e sete para cem
Na caminhada da vida
Não sobra para ninguém
E mantendo o alto astral
Vai virar Matusalém

Com esse humor escrachado
Palhaçadas a granel
São tantas as trapalhadas
Que não cabem num cordel
Já conquistou doutorado
E até virou coronel

A manutenção do riso
Faz bem, é fundamental
Existir o ano todo
E não só no carnaval
No seu caso, sobretudo
É energia vital

Não permita que a tristeza
Invada o seu coração
Ela entra atravessada
Errada e na contra mão
Se você não der guarida
Some feito um furacão

Você escolhe na vida
De que lado quer ficar
Altos e baixos existem
Pra gente se equilibrar
Na corda bamba dançando
O riso a contagiar

Em seguida eu li dois poemas de Esman Dias, bem como uma breve biografia desse grande poeta que nos deixou em 2015. Foram eles:

 

FUSÃO

Santo Anjo do Senhor
Tyger! Tyger! burning bright
Meu zeloso guardador
In the forests of the night
Se a Ti me confiou
What immortal hand or eye
A piedade divina
A divina piedade
A mão, o olho imortal
Que deu forma e simetria
Terrível, meu Anjo, Tigre
A Ti, labareda clara
Dá-me teu fogo claro e me incendeia!
Dá-me tua espada à noite e me defende!
Meu santo Anjo do Senhor, meu Tigre!
E minha espada, espada, espada, espada!

 

ALUVIÃO 

Com as mesmas palavras
Girando ao redor do sol
Que as limpa do que não é faca.
João Cabral de Melo Neto

 

Parto in time aspre, et di dolcezza ignudo.
Petrarca

 

Falo do que não falo quando falo:
falo do meu silêncio,
bem mais claro
que as vozes incessantes dos que falam.
Falo do que não falo: do que sou:
bicho da terra — surdo — e mau cantor.
Falo do que não falo: tão pequeno
a destilar a noite o seu veneno.
Falo, não para o mundo dos sentidos:
falo somente para o inteligível.
Falo do que percebo: coisas claras
aéreas superfícies, copos d’água.
Falo na muda fala da batuta,
clara e precisa, do maestro à música.
Falo da pedra dura, da aspereza
de pedra sobre a pedra desta mesa.
Falo de mim em tudo de que falo.
Falo dos meus espelhos, quando calo,
Falo como quem vai a julgamento
sem esperar o indulto do seu tempo.
Falo com a voz alheia que me toca.
Falo e regresso — ileso — à minha toca.

 

Breve biografia do poeta:

ESMAN DIAS nasceu no Cariri – sertão da Paraíba. Ainda criança veio com os pais para Pernambuco. Morou em Olinda até a adolescência e desde então mora no Recife. Seus primeiros poemas foram publicados no Diário de Pernambuco e no Jornal do Commercio, em 1963. Em 1964, publicou “Os Retratos Marinhos”; em 1965, com Everardo Norões e Orley Mesquita, participa da coletânea “Clave”, ilustrada pelos artistas plásticos Anchises Azevedo, João Câmara, José Cláudio e Reynaldo Fonseca. Também em 1965, em parceria com Orley Mesquita, assina a coluna “Poesia e Tempo”, no Jornal do Commercio. Com Alberto da Cunha Melo colabora na realização do documentário “Simetria Terrível”, dirigido por Fernando Monteiro. Vários de seus poemas foram traduzidos para o francês e publicados na coletânea Recife/Nantes. Participa da antologia “46 Poetas Sempre”, organizada por Almir de Castro Barros. É professor de Literatura Anglo-americana no Departamento de Letras da UFPE e foi professor visitante da Universidade de Birmingham, no Alabama e na Universidade de Illinois, em Urbana-Champaign.

Muito riso provocaram as tirinhas humorísticas selecionadas para o encontro: As Rebordosas, Garfild, Ferrato Pessoa.

O conto AMOR, do autor persa SAADI, poeta e contista “divino” que viveu no período de 1184 – 1291 — em tradução primorosa de Paulo Rónai e Aurélio Buarque de Holanda — ensejou intensa polêmica e interpretações as mais diversas. Promete ser objeto de muitos escritos dos viageiros.

Trata-se da história de amor de uma ratinha por um gato, que vivia em uma mesquita abandonada, e  que quase havia sido dizimada todos os ratos que por ali viviam. Aparentemente a ratinha é porta-voz dos ratos sobreviventes para tentar convencer o gato a se mudar do local. Mantendo certa distância, para não tornar-se o seu alvo, a ratinha tenta conversar  e acaba se apaixonando seriamente por ele. Vamos aguardar as resenhas que advirão.

Continuando o encontro, foi lido o segundo capítulo do conto de Bergson, O RISO, abordando o tema do humor do ponto de vista psicanalítico.

O navio permanece ancorado, à espera do próximo encontro.

* Anita Dubeux é economista, poeta, ensaísta, contista. Brevemente terá um livro de poemas, Círculo de Seda, publicado pela Chiado Editora, de Lisboa.

** Salomé é psicóloga, cordelista, cronista.

 

 

 

 

 

 

 

Do Riso ao Trágico: Um Mar de Palavras

Embarcamos para a primeira Oficina de 2017 do cais da nossa maruja Adelaide Câmara, onde fomos recebidos com muitas guirlandas.Destaque para as coxinhas e lolitas que Paula nos preparou. Quase todos viageiros estavam presentes, exceções muito sentidas de Paulo, que se recuperava de uma gripe, e de Gratuliano que viajou para dar conta de afazeres inadiáveis com a sua fazenda.

Começamos com a Saudação Poética da nossa anfitriã, Adelaide, que leu o poema de Cecília Meireles, Canção.  É um belo poema  que fala de um sonho posto num navio que o proprio sonhador usa a mãos para fazer naufragar, disposto a chorar todo choro que for preciso para que o navio chegue ao fundo do mar e então “tudo estará perfeito: praia lisa, águas ordenadas,/meus olhos secos como pedras/
e as minhas duas mãos quebradas”. Muito triste.Tão belo quanto triste, eu diria

CANÇÃO
Cecília Meireles

Pus o meu sonho num navio
E o navio em cima do mar;
-depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio…

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.

Depois tudo estará perfeito:
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.

Adelaide leu ainda um texto muito interessante de Augusto Abelaira, Requiem pelo ponto de Exclamação. Ele começa falando da particularidade da língua portuguesa ao dispor da palavra saudade, perguntando se os outros povos ignoravam o sentimento saudade e se quem não sabe nominar pode dispor do sentimento. E por aí segue… Leitura agradável, humor fino. O texto vai para a nossa biblioteca para quem se interessar pela leitura.

Iniciamos o humor daquela tarde com François Rabelais, mais precisamente com a leitura dos capítulos III a VII de Gargântua e Pantagruel . Realismo fantástico, absoluto. Gargântua após onze meses no ventre da mãe resolve nascer justo no dia em que ela se empanturrou de dobradinha (tripas de bois engordaddos no estábulo, segundo o autor), apesar dos protestos do marido, comendo dezesseis tonéis, uma pipa e seis alqueires. Ó bela matéria fecal que devia se formar dentro dela!  Não deu outra, depois do excesso gastronômico ela começou a sentir dor, a se lamentar e a gritar, aparecendo parteiras de todos os lados que ao a apalparem encontraram aparas de pele, fétidas, que eram os fundos que se lhe escapavam. Diante dessa situação, a parteira velha experiente deu um restringente tão forte que todas as peles ficaram tão apertadas e cerradas que pelas zonas baixas não passavam mais nada.  A passagem encontrada pela criança para sair foi pelos cotilédonos da matriz, seguindo pela veia cava, trepando pelo diagragma até acima dos ombros, onde a dita veia se divide em duas, tomou caminho à esquerda e saiu pela orelha sinistra. E ao nascer, não chorou como as outras crianças,  mas exclamou em voz bem alta: “Beber, beber, beber!”

Escatologia e realismo fantástico neste obra excelente do escritor francês, que tornou-se um clássico da literatura, inovando o fazer literário do humor. O dialógo dos bêbados é perfeito.São vários homens falando ao mesmo tempo, as conversas mais desencontradas e hilárias que se possa imaginar. Muito bom. A nossa colega Roberta Aymar, na ocasião, fez uma fala com uma sintese de Rabelais, muito interessante.A nosso pedido, ela está elaborando uma biografia do autor para dividir com os marujos e neste blog.

Após Rabelais, lemos um resumo que eu fiz do primeiro capítulo de Henry Bergson sobre O Riso, autor citado em todos os estudos sobre o humor. Filosófo e diplomata francês, ele ficou conhecido por vários trabalhos publicados, entre eles,  O RisoEnsaios sobre os dados imediatos da consciência, Matéria e Memória, A evolução criadora e As duas fontes da moral e da Religião.  O Riso foi publicado em 1899. Ele teve vários seguidores, entre os quais, Gilles Deleuze.

Bergson inicia o ensaio o perguntando o que é o riso? O que há de fato na essência do risível? O que há de comum entre uma careta de palhaço, um jogo de palavras, um qüiproquó de vaudeville, uma cena de comédia fina?  Então, ele cita três observações fundamentais para entender  a questão.

A primeira delas é que a comicidade é do humano. A natureza, os objetos não apresentam comicidade sem a ação do homem, sem a expressão humana.Eles em si não são risíveis.Rimos de um chapéu; mas então não estamos gracejando com o pedaço de feltro ou de palha, mas com a forma que os homens lhe deram, com o capricho humano que lhe serviu de molde.

Os filósofos definiram o homem como um animal que sabe rir. Bergson diz que eles deveriam também ter definido o homem como um animal que faz rir, pois, se algum outro animal ou objeto inanimado consegue fazer rir, é devido a uma semelhança com o homem, à marca que o homem lhe imprime ou ao uso que o homem lhe dá.

Outro ponto ressaltado por Bergson é a insensibilidade que acompanha o riso. Para êle o cômico só produzirá comoção se cair sobre uma superfície d’alma serena e tranquila. A indiferença é o seu meio natural. O maior inimigo do riso, diz Bergson, é a emoção, o que não significa que não se possa rir de quem temos piedade ou afeição. Para que o riso possa acontecer será necessário colocar em suspensão, mesmo que por apenas alguns instantes, qualquer piedade ou sentimento de afeição.

Numa sociedade de puras inteligências provavelmente não mais se choraria, mas talvez ainda se risse; ao passo que almas invariavelmente sensíveis, harmonizadas em uníssono com a vida, nas quais qualquer acontecimento se prolongasse em ressonância sentimental, não conheceriam nem compreenderiam o riso.
Que o leitor tente, por um momento, interessar-se por tudo o que é dito e tudo o que é feito, agindo, em imaginação, com os que agem, sentindo com os que sentem, dando enfim à simpatia a mais irrestrita expressão: como num passe de mágica os objetos mais leves lhe parecerão ganhar peso, e uma coloração grave incidirá sobre todas as coisas. Que o leitor agora se afaste, assistindo à vida como espectador indiferente: muitos dramas se transformarão em comédia. Basta taparmos os ouvidos ao som da música, num salão de baile, para que os dançarinos logo nos pareçam ridículos.
(…) Portanto, para produzir efeito pleno, a comicidade exige enfim algo como uma anestesia momentânea do coração. Ela se dirige à inteligência pura.

Outro aspecto levantado por Bergson é que nosso riso é sempre o riso de um grupo. O riso precisa de eco: Não saborearíamos a comicidade se nos sentíssemos isolados. Ele cita exemplo das pessoas que em viagem ou à mesa de hospedarias ouvem histórias que parecem muito cômicas para os que estão ali, pois os fazem rir o tempo todo e com muito gosto, mas que eles não conseguem alcançar a razão para tanto riso. E ele citou o exemplo do homem que não chorava num sermão em que todos choravam profusamente e quando lhe perguntaram porque não chorava ele respondeu: “Não sou desta paróquia.” Ele diz que isso é ainda mais verdadeiro quando se refere ao riso, porque Por mais franco que o suponham, o riso esconde uma segunda intenção de entendimento, eu diria quase de cumplicidade, com outros ridentes, reais ou imaginários.

Enfim, Bergson diz, para compreender o riso é preciso colocá-lo em seu meio natural, que é a sociedade; é preciso, sobretudo, determinar sua função útil, que é uma função social. O riso deve ter uma significação social.

Foi uma bela tarde em que não faltaram as anedotas, as tirinhas e charges, e ainda as gostosas coxinhas e lolitas feitas por Paula, muito bem registrados por Adriana Câmara.

Lourdes Rodrigues

Programação 2017 – 1º trimestre


​Viageiros e viageiras,

o cheiro da maresia já nos convida ao mar, vamos içar as velas e partir? Marujos, estiquem as canelas, encham os seus baús que é hora de embarcar.

Excepcionalmente, o cais de embarque será o da nossa querida maruja Adelaide Câmara, que inaugurará a nossa viagem, quebrando o champagne da partida. É importante que todos os que forem embarcar na quarta-feira avisem para que ela nos receba com todas as guirlandas necessárias.

Na Carta de Navegação está escrito Do Riso ao Trágico: um mar de Palavras. Sim, serão muitas mil milhas a navegar para dar conta dessa Carta de Marear, com a licença poética de nossa viageira Roberta Aymar. As aliterações estão aí para acordar  nossos poetas que rangerão os dentes ao lê-las.

Bom, para darmos conta de tal roteiro precisamos conhecer um pouco mais da hidrografia do Riso. Afinal, o que vamos encontrar? O grande timoneiro Ariano Suassuna disse: No meu entender o ser humano tem duas saídas para enfrentar o trágico da existência: O sonho e o riso. E o bruxo do Cosme Velho foi ainda mais enigmático ao referir-se a ele : Há pessoas que não sabem, ou não se lembram, de raspar a casca do riso para ver o que há dentro.

É importante que todos conheçam o plano traçado e que façam as suas propostas de correções de rumo antes ou durante a viagem. Ei-lo:

Ementa:

Saudação Poética – O Momento Poético iniciado em 2016 tornou-se essencial para a nossa viagem pelos mares das palavras. Além de estimular a criação poética particular dos poetas embarcados, encantou os viageiros de tal forma que todos eles levaram seus poetas preferidos para apresentá-los aos companheiros.

Carrossel Literário – O compartilhamento de livros embora tenha perdido um pouco de espaço para a saudação poética em 2016, continua importante para a transferência literária entre os participantes, tanto pela identificação de interesses como pela ampliação do conhecimento de autores ainda não conhecidos.

Escrita Criativa – O estímulo à criatividade em 2016 resultou na publicação de Escrituras III. Novos estímulos serão oferecidos em 2017 como faíscas para incendiar a criatividade dos marujos, desde o conto infantil a desafios e jogos de releituras e recriações.

Leitura Crítica – A opção pelos textos curtos (contos) tornou intensa a movimentação literária em 2016, culminando com a produção de muitas resenhas e algumas releituras. Assim, vamos intensificar este ano a leitura de contos.

Leitura Informativa –  Ensaios sobre o riso, a comédia, a farsa, técnicas literárias.

HQs ou Charges – A inovação das tirinhas de quadrinhos e charges para a nossa viagem, além de buscar o riso, contribuirá para a construção de Personagem, para a análise da crítica social e política.

Composição do Romance Coletivo – Iniciado em 2015, não caminhou em 2016. Os marujos deverão bater o martelo se devem continuar ou parar.

Objetivo geral:

Buscar o riso na Literatura, como expressão maior de uma sociedade, desde os gregos, romanos, até os tempos atuais, tentando apreender sua complexidade, grandiosidade, abrangência e, principalmente, sua interface com a dor, a tristeza, a tragédia.

Objetivos específicos:

• Contatar o seu eu mais profundo pela leitura de poemas na Saudação Poética;
• Compartilhar obras literárias relevantes no Carrossel Literário;
• Desenvolver o fazer literário diferente, fugindo do convencional, da mesmice, dando asas céleres ao absurdo e inimaginável com a Escrita Criativa;
• Realizar a Leitura Crítica  de textos literários, preferencialmente formas breves, desconstruindo a hegemonia da história aparente pela identificação da história contada em paralelo;
• Estimular a realização de resenhas e resumos dos textos lidos, a partir da leitura crítica particular e dos instrumentos de análise literária;
• Compartilhar tirinhas em quadrinho e charges para análise de personagem, identificação de objetivo, natureza;
• Participar como crítico ou autor da construção coletiva do Romance Coletivo iniciado em 2015;
• Alimentar o blog da Oficina com a produção dos participantes;
• Desenvolver projeto de publicação da Oficina.

PÚBLICO ALVO:

Interessados em desbloquear a escrita, viajar pelo riso através da Literatura, do mistério e deslizamento das palavras formando novos sentidos; escritores e críticos literários movidos pelo desejo de escrever e ler.

METODOLOGIA:

• Leitura de poema no início dos trabalhos de três das quatro quartas-feiras;
• Exercícios de escrita para estimular a criatividade. Iniciaremos com a provocação com texto infantil. Os textos produzidos serão lidos e comentados.
• Leitura crítica de contos que desafiem a percepção crítica e as emoções dos participantes, de acordo com o tema trabalhado. Iniciaremos com um Conto Infantil e um Conto Sobre o Riso. As resenhas elaboradas serão lidas e comentadas.
• Apresentação de tirinhas de quadrinho ou charges.

RECURSOS DIDÁTICOS :

Trabalhos em grupo e individual de escrita, utilizando papel e caneta, computador ou tablet. Leituras de poemas e contos no notebook, tablet, celular ou impressos.

PERIODICIDADE:
Toda quarta-feira de 14h:00min às 16h:00min.

LOCAL E CONTATOS:

Excepcionalmente, na casa da nossa querida maruja Adelaide, que ainda se recupera de alguns problemas de saúde.
Depois, no Traço: Rua Alfredo Fernandes, 285, Casa Forte, CEP-50060-320 –  Recife- PE –Fone: 3265-5705 (Luciene)

www.traco-freudiano.org/blog ou oficinaclaricelispector@googlegroups.com.br

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Bibliografia inicial:

O riso, Henri Bergson
Gargantua e Pantagruel, François Rabelais
Batracomiomáquia, Homero
Amor, Saadi
O Misantropo, Menandro
O Humor Judaico, Abrasha Rotemberg
Humor (temas abordados na Palestra do J. Maestro)
Alice Através do Espelho, Lewis Carol

Aguardo vocês  com ansiedade no ancoradouro.

Lourdes Rodrigues